Através da análise da autoestima de um indivíduo é possível
averiguar seu grau de sucesso e autoestima.
Existem outros fatores importantes, mas quando não segurança
necessária para se colocar em prática projetos idealizados significa que algo
não está bem.
Assim é necessário fortalecer a autoconfiança e o amor
próprio, o “autoamor”, através de decisões e atitudes que contribuam para a
mudança interior.
Este é o momento para fortalecer a confiança e o autoamor com
atitudes e decisões que contribuam para a ressignificação interior.
Ter consciência que suas fragilidades são sentimentos de
menos valia e que impendem de progredir é muito importante.
É interessante avaliar quais experiências e situações
levaram a perder a confiança em si, isto é importante para não cair no círculo
vicioso da repetição de situações negativas que na verdade são materializações
de padrões de pensamento que existem interiormente, uma avaliação interior é
importante para identificar esses padrões comportamentais prejudiciais que são
repetitivos ao longo da vida.
Não se deve ignorar estes sinais pois, além de não
conquistar o que deseja, cria-se uma distância de si mesmo, como se ficasse em
“piloto automático”, não respeitando a própria essência e buscando apenas
satisfazer modelos e padrões externos.
Não interessa quais foram as experiências, por mais
dolorosas que elas possam ter sido, é preciso aprender a lidar com o modo que
elas impactaram as crenças que criamos sobre nós mesmos e nos dispormos a
modificá-las se quisermos realmente crescer e obter uma vida plena.
Uma dose de insegurança é absolutamente aceitável e
saudável, mas o problema se estabelece quando este sentimento ultrapassa o real
e é capaz de criar sentimentos de incapacidade diante as situações e o medo
paralisante frente aos desafios, sejam eles diários ou de longo prazo.
A
confiança e segurança passam pelo entendimento e disponibilidade em lidar com
as frustrações, pois elas existirão.
E são as frustrações que fazem refletir interiormente e
perceber as questões a melhorar. Há uma frágil relação com nossas
potencialidades, capacidades, a resiliência em encarar as situações é baixa e
não há força suficiente para reagir e superá-las.
Autoestima x Arrogância
A autoestima nada tem a ver com arrogância. A arrogância é a
idealização de quem somos, é uma supervalorização de nossa imagem, criada na maioria
das vezes devido a insegurança em relação ao nosso real valor. Quando há
incertezas quanto a real capacidade há necessidade da afirmação e da validação
externa o tempo todo.
É uma tendência natural mostrar ao outro que é melhor em
algo, mostrar superioridade, pois não nos percebemos ser bom o bastante. E uma
das formas de demonstrar isto, é, através da arrogância. O indivíduo arrogante
é muito sensível às críticas e aos julgamentos pois, a segurança que ele tem em
si é extremamente frágil.
Olhar para si, avaliar sentimentos e como se reage a
determinadas situações fica mais simples alterar o que sem pensa a seu
respeito, tomando ciência de suas dificuldades e quais as potencialidades que
possui para superar as limitações.
Enfrentar estas questões ajuda a tomada de consciência do
próprio potencial e contribui para traçar um plano que inspire a superar o que
ainda limita e ressaltar aquilo que tem de adorável e a baixa autoestima que
impediu até hoje de enxergar.
A decisão de olhar para dentro é muitas vezes difícil e
dolorosa, mas extremamente libertadora. Abre a percepção de que todas as
respostas já se encontram no inconsciente, apenas aguardando que o foco seja
voltado para dentro para que possa aflorar.
Esta é uma construção diária e somente com o entendimento do
valor de uma autoestima forte no alcance dos nossos sonhos é que estaremos
aptos a dar o primeiro passo.
Pense, reflita, olhe para si, seu interior, como lida com as
situações, você consegue gerenciar sua vida, mas caso não consiga sozinha ou
sozinho encontrar os caminhos e soluções, procure ajuda, um Psicanalista tem
ferramentas importantes que podem ajudar muito nessa jornada.